sábado, 26 de março de 2011

Nunca digas nunca!

Sempre fui uma pessoa que se imaginava a trabalhar em Farmácia Comunitária, não digo para toda a vida, mas durante muito tempo da minha vida. Gosto de comunicar com as pessoas, de ajudá-las, e creio que na Farmácia Comunitária, além da função "farmacêutico", podemos ser muito mais que isso. Por exemplo, num hospital já não tenho tanto essa ideia, acho que a profissão já é mais "fechada", mais centrada. O mesmo para Indústria.

Isto tudo para dizer que nunca me passou muito pela cabeça dedicar-me à Indústria ou ser DIM (Delegada/o de Informação Médica) ou outra coisa qualquer.
Mas, a verdade é que como o curso ainda dá para tantas saídas, e como o país está, se pretendo manter-me aqui, não posso dizer "nunca vou ser aquilo". Porque toda a gente que saiu este ano ou tenha saído em anos anteriores da FFUL me diz "Vais ver que o mercado está a começar a ficar saturado, temos que ir em busca de alternativas para a nossa profissão. E procurar. E procurar. E nunca desistir".

Acredito que, quando começar a procurar emprego, vou ter muitas dores de cabeça. E muitas dores de outras coisas. Mas hei-de desenrascar-me. E se outros antes de mim conseguiram, porque não hei-de eu conseguir?!

parafina falsificada (e hoje disseram-me "Ai, mas falta tanto tempo..."; pois... er... não falta. São uns meses que, tenho a certeza, vão passar a correr!)

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